quarta-feira, maio 18, 2016

Final da Taça no Jamor – Dia do Nacional Provincianismo

24 horas non-stop

DOMINGO

4:00 – o provinciano ou parolo acorda, se é que chegou a dormir.

4:30 – o parolo depois de se vestir e preparar a merenda vai a pé para o estádio (para não ter o carro sujeito a assaltos atais horas de partida e chegada).

5:00 – o parolo anda qual barata tonta à procura da sua camioneta no meio da centena existente. Não há membros da organização do evento do SCB nem os motoristas se entendem.

6:30 – o parolo e os seus companheiros finalmente iniciam a viagem.

8:00 – o parolo é avisado pelo motorista que o WC da camioneta está fechado.

10:00 – o parolo acaba por fazer as suas necessidades fisiológicas para um garrafão de plástico tal como outros pois a única paragem nos 370km de distância que separam Braga do ainda palco desta final está lá longe.

12:00 – o parolo já avista a zona evolvente ao estádio.

13:00 – o parolo finalmente sai da camioneta.

13.01 – o parolo pondera se vale a pena sair da camioneta para a pic-nicada pois quase não se vê o chão com 100 camionetas aparcadas na dita zona verde.

14.00 – o parolo vê os seus consócios a andar à sarrabulhada por haver apenas 5 wc portáteis para mais de 10.000 pessoas. Filas intermináveis ao sol.

16.00 – o parolo entra no estádio e apercebe-se da inexistência de bares. Consegue a preço do ouro uma garrafa de água que se vende dentro de barris de plástico.

16.30 – o parolo demora este tempo a descer a escadaria. Pelo meio já deu dois trambolhões com a mingua largura da escadaria e respectivo desgaste de 70 anos.

17.00 – o parolo, que viu os adeptos adeversários a chegarem ao estádio a pé cochinho e tiveram uma duração de sono habitual, leva com indecências da organização, leia-se, marchas de lisboa e o speaker adversário a dizer que a sua equipa joga em casa.

18.00 – o parolo vai à dita zona de bebidas mas já todo o (ínfimo) stock esgotou. o parolo rasga o lábio para matar a sede com o seu próprio sangue.

20.30 – o parolo, após o maior desgosto desportivo da sua vida, dirige-se para a camioneta, fortemente fustigado pelo vento que lhe leva as lágrimas da desilusão.

21.30 – o parolo ainda desespera para que a camioneta saia do sitio onde aparcou 8h30m antes.

22.30 – o parolo finalmente vê a camioneta partir.

SEGUNDA

00.30 – o parolo e os seus consócios, quase se pegam à chapada com o motorista, pois este parou na auto-estrada sem dar explicações durante 1h. motivo, prestar assistência a uma camioneta fantasma.

03.30 – o parolo chega ao local de partida junto ao estádio municipal.

04.00 – o parolo finalmente pode recuperar do trauma psicológico agora que chegou à cama.


11.00 – o parolo acordou a esta hora porque felizmente soube atempadamente tirar um dia das suas férias…

terça-feira, maio 17, 2016

Contagem decrescente - Final da Taça de Portugal 2015/2016







segunda-feira, maio 16, 2016

Taça de Portugal 1966 - 50 anos depois










sexta-feira, maio 13, 2016

This is Braga



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